Nos posts múltiplos, hoje trago um duo japonês de Folk Rock formado em 1998 e com uma curiosidade: ambos os membros (Kobuchi Kentaro e Shunsuke Kuroda) tem mais de 1.90m, o que é extremamente diferente para os padrões japoneses. O nome da banda/dueto é Kobukuro, que foi criado simplesmente com o início de seus nomes (Kobuchi e Kuroda).
Em 25 de agosto de 2010 eles lançaram um disco dedicado apenas a covers, principalmente para publicar o cover de Layla do Derek and the Dominos que ficou muito famoso nas paradas locais. Trago alguns dos covers lançados neste disco maravilhoso. Espero que apreciem e procurem outros trabalhos da banda.
Se esta não é a minha música predileta de David Robert Jones (Até hoje não sei porque não recebeu o título de Sir, but…). Já escutei MUITAS versões desta música, de excepcionais a péssimas, mas todas contam com uma carga emocional de quem canta especial, pois sua letra atrai uma vontade de gritar aos quatro ventos o que realmente se sente.
De todas as versões que já ouvi, trouxe as três que mais me encantam. Last Town Chorus sem dúvida tem a melhor de todas para mim. O clip é lindíssimo e a voz da fofíssima Megan Hickey. Geva Alon também tem um cover muito próximo ao anterior, sendo que sua voz combina perfeitamente com a música. Por último, um cover do Roger Clyne em uma apresentação ao vivo que segue o mesmo peso da original.
Trazendo mudanças, hoje trago um post dedicado ao Travis. Esta banda escocesa tem uma pegada boa em seu repertório BritPop e contam com 6 CDs lançados em 11 anos de carreira, mais uma longa e sinuosa estrada de shows. Não se contem no tradicional e gostam de seus lados B, investindo bastante neles nas apresentações ao vivo. Outra coisa que adoram fazer em shows (e as vezes em estúdio) é a apresentação de diversos covers, alguns lançados em singles durante a carreira.
Tendo tocado com vários outros artistas (a lista vai de Paul McCartney e Oasis, passando pelo Graham Nash), fizeram covers singulares como a versão “acústica” (prefiro considerar non-dance) de Baby One More Time da Britney Spears que, apesar de ter sido feito como uma piada, ficou genial e alguns outros covers apareceram por conta desta versão (cover de cover, tem que entrar na lista dos geniais).
Hoje temos cinco dos covers que eles fizeram e os outros são encontrados facilmente por aí. Os covers que eu trouxe foram escolhidos por gosto pessoal das músicas originais. Para os que não conhecem a banda e a carreira deles, fica a recomendação.
Poucas músicas servem como referência para mim. Personagens da música como Jacques Brel e afins conseguem fazer músicas que são pessoais, de qualquer forma que você queira interpretar. Duas de suas músicas tem versões antológicas gravada pelo David Bowie, chamadas Amsterdam e My Death, num dos melhores registros ao vivo do camaleão.
Outra personalidade que me encanta foi um francês (ou egípcio, se preferirem a referencia de seu nascimento) chamado Claude François que compos uma musiquinha meia boca chamada Comme d’habitude, mais conhecida como My Way.
Como falei anteriormente, o mais importante de um cover é que o representante musical da nova versão seja capaz de transformar a música em algo próprio, sem imitar o original ou passando falsa emoção. Trouxe hoje duas versões de Life On Mars, uma pela Anggun que tem uma belissima carreira musical e outra pela Divine Comedy, com uma carreira mais interessante ainda. As duas versões passam tudo o que gosto de expressar neste blog. Curtam.
UPDATE: Contribuição da Nicki Yagami, trouxe mais um cover, desta vez do VAMPS. Banda japonesa do Hyde, estilo diferente mas muito boa também.
Após ouvir uma apresentação da filarmônica de Israel fazendo uma apresentação para lá de inusitada do Bolero de Ravel (que preciso expressar antes de continuar o quanto eu NÃO gosto), verifiquei que não tinha conhecimento de bandas e afins com uma boa carga de metais.
Bonerama é uma banda de funk (funk de verdade, por favor) de Nova Orleans, composta originalmente apenas por trombones, adicionando após sousafones (uma variação da tuba), guitarra e bateria. A pegada é bem swingada e tem alguns sons bem diferentes do que escutamos por aí. Encontrei apenas três discos e dois EPs, sendo que um deles foi gravado juntamente com o OK Go para reverter a renda para as vítimas do Katrina.
Ao ouvir os discos, encontrei alguns covers muito bons. Coloquei 4 deles aqui pois merecem ser ouvidos. O EP You're Not Alonevale a pena ser importado pela qualidade do material. Ouçam e comprovem.
Eu acredito que exista formas corretas e erradas de uma banda mudar seu estilo. Não estou falando de nada experimental, mas de mudanças radicais. Um exemplo que adoro usar (mesmo que eu seja apedrejado) é o Genesis, aonde meu desafeto declarado ao Phil Collins por ter transformado uma ótima banda de progressivo em algo pop bubblegum. Tudo bem que ninguém atura o Peter Gabriel, mas mudar a identidade do som de tal forma merece a troca do nome da banda.
Outras bandas experimentaram algo menos radical, tentando se reinventar de tempos em tempos, mas com base no original. No limiar, existem aqueles experimentos únicos que deveriam ser esquecidos.
Hoje trago dois covers da mesma música, um deles que representa (em minha opinião) como a música deveria ter sido originalmente e o outro representa como a música chega aos meus ouvidos quando ouço a original.
A música em questão se chama Owner of a Lonely Heart, do Yes, lançada no péssimo 90125. Este álbum para mim é o pior de todos, apesar de ter tido o único single que chegou a nº 1 nas paradas, à custa de um som mainstream que não faz jus a banda.
Os representantes dos covers de hoje são o Grizzly Bear, uma banda indie do Brooklyn que tem um som peculiar. Esta banda lançou em 2006 um EP chamado Sorry for the Delay com este cover, com uma versão da música progressiva /psicodélica que merecia ter sido a original.
A segunda versão eu ouvi acidentalmente hoje enquanto jantava no B-52s e acabou chamando minha atenção pela batida dance (que particularmente não gosto) combinado com o vocal original da música e… pareceu natural. Apesar de não gostar, me lembrou exatamente o que sinto toda vez que ouço a versão original. Este “cover” é o do Max Graham, feito em 2005.
Ano novo, vida nova. Hora de pé na porta e voadora no peito para botar este ano para funcionar do jeito que eu quero. Uma das coisas que vou fazer sem dúvidas é manter este blog com o máximo de regularidade possível. Espero também receber muitos pedidos de inclusão de covers aqui, então começem a pesquisar e enviar.
Para o primeiro post deste ano, escolhi um estilo musical bem desconhecido da massa: Mento, ritmo ancestral do Ska e Reggae, de onde deriva todo o swing destas duas. A banda se chama The Jolly Boys, que de boys não tem mais nada: Seus membros estão tocando por aí desde a década de 60. Ano passado lançaram um disco chamado Great Expectation, que contem apenas covers da mais alta qualidade.
A música homenageada: Rehab da Amy Winehouse. Além de gostar bastante desta música, é a única música do disco que tem um clip para acompanhar. Particularmente eu amei a versão de You Can’t Always Get What You Want, mas esta ficará para uma próxima inserção por um motivo simples: o original de Rehab já é swingada e esta versão mostra bem do que os moços são capazes. Sem mais delongas…