What have I become, my sweetest friend…

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

| 1 commentários

 

Sou uma pessoa chata… normalmente nem gosto de ser enquadrado como ser humano para que os outros não tenham chance de se comparar a minha loucura ou chatice. Não tenho padrão para música, exceto que nunca me verão postando ou falando qualquer coisa sobre pagode, funk brasileiro (porque eu curto muito um JB) e axé (junto com seus derivados). Não é preconceito, mas não me acrescenta em nada.

 

Por outro lado, tive um aprendizado musical extremamente eclético, e abro meus horizontes diariamente, mas não perco minhas raízes… O cover de hoje é surpreendentemente interessante, desde a criação do personagem que interpreta quanto a música original.

 

Logo após a morte de Jim Henson, (criador de filmes clássicos de fantasia, bem como dos muppets) Caco, o sapo entrou em uma depressão profunda e afundou numa vida de vícios, romance e dor. Nesta fase, Caco gravou algumas das mais depressivas músicas dos últimos anos sob o pseudônimo de Sad Kermit.

 

Dois covers para mim ficaram geniais: Creep do Radiohead, aonde o refrão foi alterado de creep para green (but I am green, i’m a weirdo) e o cover de Hurt do Nine Inch Nails, aonde ele homenageia não apenas o NiN, como o grande mestre Johnny Cash. A leitura utilizada como base para este cover foi a do grande mestre, publicado no último álbum antes de seu falecimento, American IV: The Man Comes Around.

 

Sem mais delongas, Sad Kermit com Hurt.

 

Link na Blip.FM - http://blip.fm/~v1n5a

 

 

Excelsior,

Sometimes wish I'd never been born at all

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

| 0 commentários

 

Adoro músicos que ousam e inventam… Estas produções de gravadoras, aonde toda a produção é idêntica e monótona. Tenho um certo apreço por artistas que ousam e inventam, não só o próprio repertório como são capazes de reinventar composições de terceiros.

 

“Não inventa que você gosta de Avril Lavigne”, como já ouvi hoje. Sim, gosto pelos mesmos motivos citados no parágrafo anterior. Tenho alguns covers dela excepcionais e, apesar de ser uma produção focada no Mainstream, tem potencial para ser o que quiser. Anos antes havia escrito sobre o Vinny que, propositalmente se interessou em produzir Heloísa, Mexe a Cadeira para ganhar o respeito necessário de produzir o que queria, e não o que mandavam. Infelizmente hoje continua como mais um independente no Brasil.

 

Trago hoje um cover do Flaming Lips, banda excepcional que saiu do indie e se tornou ponto importante do alternativo. Passaram de álbuns conceituais a uma reprodução completa do Dark Side Of The Moon chamada The Flaming Lips and Stardeath and White Dwarfs with Henry Rollins and Peaches Doing The Dark Side of the Moon.

 

Trago aqui a contribuição para um dos tributos ao Queen e ao Freddie Mercury, por terem tido peito de escolher Bohemian Rhapsody. Ouçam no volume máximo.

 

Link na Blip.FM - http://blip.fm/~ueuh2

 

 

Excelsior,

We can't rewind we've gone too far

terça-feira, 27 de julho de 2010

| 0 commentários

 

Voltando ao nosso tema de 8-bits, trago hoje o trabalho de uma menina (japonesas sempre podem ser chamadas de meninas… ficam com cara de criança por 40 anos) que tive o prazer de conhecer na vida real. Como toda japonesa que se preze, é Seiyuu (dubladora, como é conhecido no Japão), escreve suas canções e canta, especialista em computadores pessoais e escrevia artigos para magazines especializados. Haruko (ou halko, apelido criado por ela mesma em homenagem ao HAL 9000) tem uma produção musical muito rica e também auxilia absurdamente o mercado de anime, dublando muitos personagens ao longo de sua carreira.

 

Eu tive a oportunidade de conhece-la no lançamento do disco Famison 8 Bit e tive a chance de vê-la de novo no lançamento do segundo volume da coleção, o Famison 8 Bit: Stage 2. Depois destes encontros, acabei adquirindo os seus outros CDs e comecei a prestar mais atenção em suas dublagens, sempre impecáveis. Estes dois discos são dedicados a canções com arranjos em 8 e 16 bits, todos feitos por ela. As músicas escolhidas por ela para compor o repertório são canções de animes e músicas em inglês que foram importantes em sua formação musical.

 

O cover que trouxe dela é a maravilhosa canção dos Bangles, do álbum The Age of Plastic, que trouxe o maior sucesso da banda. O cover tem toda a força da composição original e vale o disco.

 

Link na Blip.FM - http://blip.fm/~u36gs

 

 

Excelsior,

I had some dreams they were clouds in my coffee

sábado, 24 de julho de 2010

| 0 commentários

Saindo rapidamente do tema 8 Bits, hoje eu trago uma música que não tem nada de excepcional, exceto pela carga emocional que a mesma tem. Com o passar dos anos eu vi esta música sendo cantada pela criadora e por outras pessoas sempre atendendo as expectativas.

 

Sempre falei que a carga emocional das letras das canções podem afetar o resultado, as vezes trazendo resultados surpreendentes. O efeito de amante ferido e ofendido desta letra sempre fez que os intérpretes coloquem uma dose de ódio para canta-la, sempre com bons resultados.

 

Carly Simon sempre flertou com os grandes da folk norte-americana (tendo namorado com Cat Stevens, Kris Kristofferson e casado com James Taylor). Esta música foi seu grande sucesso, tendo sido a responsável por seu primeiro disco de platina (apesar de só ter ganho a certificação 25 anos depois). O No Secrets é um dos meus discos prediletos, sendo que recentemente comprei a versão em vinil importada para adicionar em minha coleção.

 

Para os intérpretes do cover, escolhi o Foo Fighters, que fez uma brilhante apresentação no Grammy. Dave Grohl tem uma paixão por cantar covers em seus shows, sempre de forma apaixonada e ele não deixou por menos nesta apresentação.

 

Para versões divertidas da música, recomendo a cena “final” do filme Como Perder um Homem em 10 Dias. Realmente vale a pena.

 

Link na Blip.FM - http://blip.fm/~txz9s

 

 

Excelsior,

Whatever words I say I will always love you

sexta-feira, 23 de julho de 2010

| 0 commentários

Continuando a série JapanMusic, hoje venho com uma combinação interessante. Cover por uma japonesa, com elementos de música 8 bits. Algo relativamente comum para alguns artistas japoneses que, volta e meia tornam uma versão algo apetitoso.

 

Mayu Nakazawa trabalha na música desde os 18 anos, como é muito comum para os nipônicos. Sua mistura eletrônica não faz muito meu estilo, mas seu flerte com os sons de 8 bits me chamaram a atenção e pude descobrir este cover interessante. Ela atende nas pistas com o codinome Immi, compondo e escrevendo suas canções.

 

O cover é de uma música completamente diverso ao seu estilo musical, mas em conversa com ela, foi revelado que a música tem uma influência muito forte em sua vida. Este cover não serve para os fãs mais puristas (não é, Miss Larissa) mas soa muito bem e abre portas para meus próximos posts…

 

Lembrem-se: Aqui você é japa!

 

Link na Blip.FM - http://blip.fm/~tx2yk

 

 

Excelsior,

Take me home (Oh, won't you please take me home)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

| 1 commentários

Poucos conhecem uma extinta rádio web chamada JapanMusic. Com o bordão “porque aqui você é japa”, apresentou muito da cultura musical japonesa e cativou jovens por aproximadamente 5 anos. Composta apenas por amigos, com apenas um locutor profissional, conquistaram espaço apenas com o esforço pessoal e conhecimento extremo do que apresentavam. Por problemas no quadro de locutores, a rádio teve de sair do ar e retornou com a mesma diretoria 3 anos depois.

 

Nesta segunda existência da rádio, fui o responsável por tentar gerenciar este projeto, buscando e moldando talentos. Infelizmente o empreendimento foi mal sucedido, pois rádios voltadas para o mesmo tema com um foco mais popular tinham conquistado nossa audiência durante nosso hiato e o público em geral não estava disposto a ouvir programas com um foco mais cultural.

 

Nesta segunda existência, comandei um programa dedicado a covers e versões por artistas japoneses e, raramente, artistas ocidentais cantando em japonês (New Order, Sixpence None the Richer e Trio Esperança são alguns exemplos). Na eterna busca de material de qualidade, me deparei com artistas e covers excepcionais como o que trago aqui hoje.

 

Akiko é uma menina, na melhor concepção do termo. Voz maviosa e grande gosto musical. Capaz de cantar qualquer música em qualquer ritmo. Em um único disco ela é capaz de trazer Jobim e Guns ‘n’ Roses ao mesmo nível, cantando de uma forma incrivelmente tranquila. Confiram a versão de Paradise City com Akiko.

 

Porque aqui, você é japa…

 

Link na Blip.FM - Inexistente

 

 

Excelsior,

Carry on, nothing equals the splendor

quinta-feira, 24 de junho de 2010

| 0 commentários

Continuando a série, outra obra em 8-Bits que foi lançada nestes dias. O site Music Radar criou a Games Week e solicitou ao grande The Disco King para compor uma canção utilizando o tema 8-bits. A escolha ficou por conta de um concurso no site, que selecionou uma das melhores músicas de 1976, do álbum Leftoverture. O Kansas é uma banda de progressivo peculiar, sempre primando pela qualidade sonora, mas buscando força nos elementos do Rock sinfônico.

 

Nunca tinha ouvido nada feito pelo Disco King, mas gostei MUITO do resultado final. O mais interessante da matéria foi ter sido apresentado o passo a passo de tudo que foi usado para a criação da faixa, sem dúvida permitindo que novos interessados possam descobrir como compor obras como as de outrora.

 

Link para a matéria e download aqui.

 

 

Excelsior,

Home, home again I like to be there when I can

quinta-feira, 27 de maio de 2010

| 0 commentários

Far away across the field
The tolling of the iron bell
Calls the faithful to their knees
To hear the softly spoken magic spells.

 

Dark Side Of The Moon sem dúvida nenhuma é uma das minhas obras prediletas na música. Cada vez que ouço tenho uma percepção diferente (provavelmente eu já estou repetindo algumas, mas nunca sei) e sempre fico com vontade de ouvir novamente. Existem alguns covers interessantes de faixas, mas um dos meu prediletos é o do Phish, que não só fez o cover do álbum inteiro ao vivo, como “cantaram” the great gig in the sky. Apesar do resultado final desta, a coragem que exibiram nesse show (aonde terminaram com Smells Like Teen Spirits) foi excepcional.

 

Um tipo de música que gosto muito são as adaptações em 8-Bits de músicas conhecidas. Para quem não conhece o conceito de 8-Bits, são os antigos modelos de computadores e video-games. Existem alguns compositores eletrônicos que ainda dedicam seu tempo a esta arte, difícil pela própria concepção limitada que o estilo de composição propõe. Dentro desses estilo temos alguns bons artistas, inclusive alguns brasileiros. Um desses artistas, chamado Brad Smith compilou o album todo, em sua concepção original (ou seja, apenas duas faixas em execução contínua) usando sons 8-Bits com um resultado surpreendente. Tirando a dificuldade obvia de fazer os sons dos relógios no início de Time, foi uma grata surpresa o resultado final.

 

O site original para download da música é o MOON8.

 

Para Ouvir, Parte 1:

 

 

Parte 2:

 

 

Excelsior,

Prove that you love me and buy the next round

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

| 1 commentários

Depois de um hiato considerável para conseguir reorganizar minha vida, decidi retomar as atividades do blog independentemente de conseguir reestabelecer alguma coerência no meu dia a dia.

 

Hoje trago um mestre da música chamado Taj Mahal. Ao longo da carreira ele nos presenteou com muitos covers excepcionais, mas o que trago hoje é um dos mais emocionantes que já tive a oportunidade de ouvir.

 

A primeira vez que ouvi esta música foi com a imortal Janis, mas cantada de uma forma que (honestamente) não faz juz a sua capacidade vocal. A música não desceu corretamente, mas fiquei satisfeito com o resultado. Anos depois tive a oportunidade de ouvir esta pérola e finalmente achei que tinha escutado a versão definitiva.

 

Aqui compartilho com vocês Taj Mahal com Mercedes Benz.

 

Link na Blip FM - http://blip.fm/~kdbc8

 

 

Excelsior,

Followers