We can't rewind we've gone too far

terça-feira, 27 de julho de 2010

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Voltando ao nosso tema de 8-bits, trago hoje o trabalho de uma menina (japonesas sempre podem ser chamadas de meninas… ficam com cara de criança por 40 anos) que tive o prazer de conhecer na vida real. Como toda japonesa que se preze, é Seiyuu (dubladora, como é conhecido no Japão), escreve suas canções e canta, especialista em computadores pessoais e escrevia artigos para magazines especializados. Haruko (ou halko, apelido criado por ela mesma em homenagem ao HAL 9000) tem uma produção musical muito rica e também auxilia absurdamente o mercado de anime, dublando muitos personagens ao longo de sua carreira.

 

Eu tive a oportunidade de conhece-la no lançamento do disco Famison 8 Bit e tive a chance de vê-la de novo no lançamento do segundo volume da coleção, o Famison 8 Bit: Stage 2. Depois destes encontros, acabei adquirindo os seus outros CDs e comecei a prestar mais atenção em suas dublagens, sempre impecáveis. Estes dois discos são dedicados a canções com arranjos em 8 e 16 bits, todos feitos por ela. As músicas escolhidas por ela para compor o repertório são canções de animes e músicas em inglês que foram importantes em sua formação musical.

 

O cover que trouxe dela é a maravilhosa canção dos Bangles, do álbum The Age of Plastic, que trouxe o maior sucesso da banda. O cover tem toda a força da composição original e vale o disco.

 

Link na Blip.FM - http://blip.fm/~u36gs

 

 

Excelsior,

I had some dreams they were clouds in my coffee

sábado, 24 de julho de 2010

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Saindo rapidamente do tema 8 Bits, hoje eu trago uma música que não tem nada de excepcional, exceto pela carga emocional que a mesma tem. Com o passar dos anos eu vi esta música sendo cantada pela criadora e por outras pessoas sempre atendendo as expectativas.

 

Sempre falei que a carga emocional das letras das canções podem afetar o resultado, as vezes trazendo resultados surpreendentes. O efeito de amante ferido e ofendido desta letra sempre fez que os intérpretes coloquem uma dose de ódio para canta-la, sempre com bons resultados.

 

Carly Simon sempre flertou com os grandes da folk norte-americana (tendo namorado com Cat Stevens, Kris Kristofferson e casado com James Taylor). Esta música foi seu grande sucesso, tendo sido a responsável por seu primeiro disco de platina (apesar de só ter ganho a certificação 25 anos depois). O No Secrets é um dos meus discos prediletos, sendo que recentemente comprei a versão em vinil importada para adicionar em minha coleção.

 

Para os intérpretes do cover, escolhi o Foo Fighters, que fez uma brilhante apresentação no Grammy. Dave Grohl tem uma paixão por cantar covers em seus shows, sempre de forma apaixonada e ele não deixou por menos nesta apresentação.

 

Para versões divertidas da música, recomendo a cena “final” do filme Como Perder um Homem em 10 Dias. Realmente vale a pena.

 

Link na Blip.FM - http://blip.fm/~txz9s

 

 

Excelsior,

Whatever words I say I will always love you

sexta-feira, 23 de julho de 2010

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Continuando a série JapanMusic, hoje venho com uma combinação interessante. Cover por uma japonesa, com elementos de música 8 bits. Algo relativamente comum para alguns artistas japoneses que, volta e meia tornam uma versão algo apetitoso.

 

Mayu Nakazawa trabalha na música desde os 18 anos, como é muito comum para os nipônicos. Sua mistura eletrônica não faz muito meu estilo, mas seu flerte com os sons de 8 bits me chamaram a atenção e pude descobrir este cover interessante. Ela atende nas pistas com o codinome Immi, compondo e escrevendo suas canções.

 

O cover é de uma música completamente diverso ao seu estilo musical, mas em conversa com ela, foi revelado que a música tem uma influência muito forte em sua vida. Este cover não serve para os fãs mais puristas (não é, Miss Larissa) mas soa muito bem e abre portas para meus próximos posts…

 

Lembrem-se: Aqui você é japa!

 

Link na Blip.FM - http://blip.fm/~tx2yk

 

 

Excelsior,

Take me home (Oh, won't you please take me home)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

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Poucos conhecem uma extinta rádio web chamada JapanMusic. Com o bordão “porque aqui você é japa”, apresentou muito da cultura musical japonesa e cativou jovens por aproximadamente 5 anos. Composta apenas por amigos, com apenas um locutor profissional, conquistaram espaço apenas com o esforço pessoal e conhecimento extremo do que apresentavam. Por problemas no quadro de locutores, a rádio teve de sair do ar e retornou com a mesma diretoria 3 anos depois.

 

Nesta segunda existência da rádio, fui o responsável por tentar gerenciar este projeto, buscando e moldando talentos. Infelizmente o empreendimento foi mal sucedido, pois rádios voltadas para o mesmo tema com um foco mais popular tinham conquistado nossa audiência durante nosso hiato e o público em geral não estava disposto a ouvir programas com um foco mais cultural.

 

Nesta segunda existência, comandei um programa dedicado a covers e versões por artistas japoneses e, raramente, artistas ocidentais cantando em japonês (New Order, Sixpence None the Richer e Trio Esperança são alguns exemplos). Na eterna busca de material de qualidade, me deparei com artistas e covers excepcionais como o que trago aqui hoje.

 

Akiko é uma menina, na melhor concepção do termo. Voz maviosa e grande gosto musical. Capaz de cantar qualquer música em qualquer ritmo. Em um único disco ela é capaz de trazer Jobim e Guns ‘n’ Roses ao mesmo nível, cantando de uma forma incrivelmente tranquila. Confiram a versão de Paradise City com Akiko.

 

Porque aqui, você é japa…

 

Link na Blip.FM - Inexistente

 

 

Excelsior,

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